Parte dos funcionários da Cemig adere à greve em Araguari
qua, 27 de novembro de 2013 00:02
Além de reajuste salarial, manifestantes reivindicam melhores condições de trabalho. Foto: Gazeta do Triângulo
Em Araguari, a paralisação iniciou na manhã desta terça-feira por funcionários da rede de distribuição. Isto significa que o consumidor residencial será o mais afetado com a greve de tempo indeterminado.
Além de reajuste salarial, manifestantes reivindicam melhores condições de trabalho, como assistência na saúde e segurança dos funcionários tanto do quadro da própria Cemig quanto de serviços terceirizados pela agência. Em entrevista, Fábio Carvalho, que trabalha na Cemig em Uberlândia há 32 anos no setor de manutenção de usinas, disse que a situação não pode continuar passando despercebida pela sociedade.
Segundo ele, pela falta de segurança no trabalho, a cada 45 dias, um funcionário morre. “A Cemig é uma concessão pública, ou seja, o prejuízo vai para o bolso do consumidor”, detalhou.
De acordo com o coordenador regional do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética (Sindieletro), Gustavo Henrique Brito, a paralisação ocorre em diversas cidades de Minas Gerais.
“Estamos representando as últimas 50 pessoas que morreram. Essa greve é pela vida. São muitos acidentes devido à falta de manutenção. O sistema está precário. Estamos muito revoltados com as mortes. Na quinta-feira passada tivemos um companheiro que morreu em Patrocínio. Não vamos admitir mais isso”, afirmou.
Conforme informações, somente neste ano foram registrados 10 graves acidentes de trabalho. Por isso, a categoria também reivindica maior fiscalização por parte da Cemig e a participação do Sindicato na apuração das causas e circunstâncias relacionadas aos acidentes ocorridos nas empresas terceirizadas.
Outra questão levantada durante a manifestação em Araguari foi em relação ao fechamento da Agência. Durante o protesto, vários funcionários se disseram indignados sobre a possibilidade de fechamento da Cemig em Araguari e o transtorno para o município. Para esclarecer sobre o fato, a reportagem entrou em contato com o vereador Levi Siqueira (PMDB), que em meados deste ano ficou a par das especulações, que eram recorrentes. “Em junho, estive em Uberlândia em reunião com o responsável por estas questões e obtive a informações de que, para haver o fechamento, é necessário estudo sobre as possibilidades de prejuízo para a cidade”, explicou.
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