Arte é usada para conscientização no trânsito
qui, 21 de novembro de 2013 03:00
As fotografias levam os visitantes a repensarem suas atitudes no trânsito.
Foto: Beto Oliveira/SECOM/PMU
DA REDAÇÃO – Corpos espalhados deram lugar a objetos como cacos de vidro e pedaços de carro no asfalto. Assim foi criada a exposição “Texturas da Violência”, que foi arquitetada pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) para provocar nas pessoas uma reflexão acerca dos riscos no trânsito e chamar a atenção sobre a necessidade de seguir a legislação. Com placas de asfalto devidamente sinalizadas em um corredor, o público é guiado até uma sala no segundo piso do Center Shopping (loja 1306) onde estão dispostas as fotografias. Assim, os visitantes são induzidos a interagirem e conhecerem os fatos, as histórias de cada vítima.
Tudo na sala leva as pessoas a se sentirem próximas ao local de um acidente. As imagens foram registradas por Ricardo Borges, fotógrafo formado em História e funcionário efetivo da Settran. Ricardo buscou registrar com objetos deixados nos locais das ocorrências o drama do ambiente de um acidente de trânsito. As fotos foram fixadas em para-brisas danificados de automóveis envolvidos em acidentes. Com as figuras dispostas em todos os lados da pequena sala, o visitante se vê envolvido no drama. “A gente, no local da ocorrência, não percebe estes detalhes. Com certeza isso impacta e faz a pessoa pensar, isso chama muito a atenção”, conta o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Itamar Caetano Filho.
A lente de óculos no asfalto revela a história de uma jovem de 22 anos envolvida em um acidente fatal. O atropelamento de uma senhora e os dois netos, vítimas de dois motociclistas que faziam racha na avenida do bairro, também estão expostos. São retalhos de histórias impactantes que fazem a população repensar nas atitudes tomadas no trânsito. “É isso que a gente busca, fazer a pessoa refletir, igual a este caso [foto de uma embalagem de leite aromatizado de chocolate no asfalto] onde a motorista disse que se virou para ver se o filho estava com cinto de segurança. Foi apenas um segundo, mas que resultou em um grave acidente. Ela teve a intenção correta mas atitude errada, deveria ter parado o carro para olhar para a criança”, destacou Divino Sousa, assessor de trânsito da Settran.
A instalação “Texturas da Violência” faz parte do trabalho de educação para o trânsito desenvolvido pela Settran. As fotografias, com o apoio do SESC Minas, já foram levadas para quase 20 escolas de Uberlândia com a participação de mais de 4 mil estudantes. Até o dia 25 de novembro ficará aberta ao público no Center Shopping – na área de lazer entre os cinemas e a praça de alimentação.
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