Da Redação

Em Minas Gerais, os casos de dengue estão crescendo, com 19.598 casos prováveis registrados até 3 de fevereiro, dos quais 6.277 foram confirmados. Além disso, o estado investiga 11 óbitos, sendo dois confirmados. A febre Chikungunya também apresenta aumento, com 1.824 casos prováveis e 1.352 confirmados.

Para prevenir a disseminação do mosquito Aedes aegypti, é essencial adotar medidas simples como tampar caixas d’água, fechar lixeiras, colocar areia em pratos de plantas e cobrir piscinas. Também é importante limpar calhas, vedar ralos, manter tampas de vasos sanitários fechadas

e higienizar vasilhas de animais. O uso de repelentes e a instalação de telas em portas e janelas também ajudam a eliminar focos do mosquito e proteger a saúde pública.

Em Araguari, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o número de casos de dengue também aumentou, o que motivou a realização um mutirão de combate à dengue no fim de semana, no bairro Bela Suíça e nas regiões próximas, com ponto de encontro na Unidade Básica de Saúde da Família Portal de Fátima ou Bela Suíça.

Ontem, dia 10, a reportagem da Gazeta entrou em contato com a coordenadora do Departamento de Zoonoses, Maria de Fátima, para saber como foi o mutirão. “Fizemos uma panfletagem, casa a casa, orientando os moradores. Também realizamos uma blitz educativa, com a distribuição de folhetos e orientações. Recolhemos uma grande quantidade de criadouros, aproximadamente 150 toneladas. Montamos o dengômetro, onde os materiais recicláveis foram trocados por materiais escolares. Foram trocados 112 kits (lápis, borracha e caderno). Essa ação foi muito importante, pois retiramos de circulação muitos criadouros que as pessoas deixam nos quintais. Além disso, realizamos a limpeza de terrenos, onde recolhemos uma grande quantidade de lixo, o que também gera muitos focos”, disse.

Ainda conforme a coordenadora, no dia 15 de fevereiro, das 7h às 13h, será realizado outro mutirão nos bairros Brasília, Maria Eugênia e Madri. “É importante que os moradores não joguem lixo nos terrenos baldios e que

cada um visite seu quintal, pelo menos 10 minutos por semana. Se os moradores reservarem esse tempo para verificar se há algum local com água parada e eliminarem esse possível criadouro, dificilmente haverá algum foco naquele local. Pedimos que todos cuidem do que é seu”, finalizou Maria de Fátima.